Com um mundo do trabalho em constante e rápida mudança, é importante pensarmos a Empregabilidade com um olhar de futuro porque os alunos que estão ingressando hoje nas IESs vão começar a exercer suas profissões em alguns anos e vão continuar a fazê-lo pelas próximas décadas. Ao longo dos últimos quatro posts sobre Empregabilidade, falamos sobre a definição desse conceito, como mensurá-lo e como fazer com que ele faça parte das nossas conversas nas IESs. Agora, neste quinto e último artigo do mês da empregabilidade, vamos fazer uma reflexão sobre o que podemos esperar da empregabilidade no futuro.
É muito importante mantermos em mente que a Empregabilidade dos cursos de Ensino Superior precisa ser pensada de maneira prospectiva quando tomamos decisões estratégicas como, por exemplo, abrir ou descontinuar cursos porque essas ações só surtirão efeito em alguns anos e continuarão a impactar os alunos e egressos por décadas ao longo de suas carreiras.
Assim, cabe pensar em como o mundo do trabalho será no futuro para que os cursos oferecidos possam ser condizentes com essa nova realidade. Nesta 4ª Revolução Industrial pela qual estamos passando, os avanços em tecnologias como Inteligência Artificial, Robótica, Internet das Coisas, Impressão 3D, Realidade Virtual e Aumentada, Bio e Nanotecnologias fazem com que certas habilidades sejam mais demandadas e novas profissões surjam.
Segundo um estudo do Laboratório do Futuro da COPPE/UFRJ, 60% da força de trabalho brasileira estaria em ocupações com alto potencial de automação nas próximas décadas. Isso quer dizer que a demanda por algumas profissões vai reduzir consideravelmente.
De maneira geral, espera-se que todas as profissões sejam impactadas pelas novas tecnologias e isso coloca uma grande responsabilidade nas mãos das IESs que precisam entender esse cenário que se apresenta e converter essas expectativas com relação ao futuro do trabalho em melhorias no currículo dos cursos para que seus egressos tenham sucesso nas suas carreiras profissionais.
O conceito de Empregabilidade é fundamental aqui ao permitir que se observe não só o passado, mas também projeções para o futuro de indicadores como saldo de emprego, probabilidade de automação e retorno sobre o investimento. Dessa forma, é possível analisar as diferentes profissões para entender como sua demanda vai variar no futuro e preparar os alunos para aquelas mais promissoras que garantam maior chances de emprego de qualidade.
Conta para a gente, como você acha que a Empregabilidade será afetada pelas mudanças do mundo do trabalho e como sua IES pode se adaptar a essas disrupções? Esse foi o último post do mês da empregabilidade, mas se você gostou desse conteúdo, não deixe de nos seguir nas redes sociais para continuar acompanhando as novidades sobre empregabilidade e outros temas importantes para um melhor alinhamento entre o Ensino Superior e o mercado de trabalho.
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